A Polícia Civil cumpriu dois mandados de prisão preventiva contra Geraldo Ricardo de Miranda. Ele é acusado de dois homicídios qualificados e era procurado pela Polícia Civil de Minas Gerais (MG) desde maio de 2021. A prisão ocorreu esta semana em Canaã dos Carajás.
A prisão se deu por meio da Operação “15 de Março”, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DRFRVA), vinculada à Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO).
Segundo o diretor da DRCO, Cláudio Galeno, a investigação dos casos foi conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais, enquanto a DRCO realizou a prisão do foragido, considerado extremamente perigoso.
Ainda de acordo com ele, essa prisão foi possível graças à troca de informações com a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) e também com a equipe de Combate ao Crime Organizado de Governador Valadares (FICCO/GVS) de Minas Gerais (MG).
“Com base nas informações coletadas, nossa equipe da DRFRVA partiu de Belém em direção ao município de Canaã dos Carajás, onde o homem residia, e efetuou o cumprimento dos mandados de prisão”, explica o delegado.
O preso é natural de Sabinópolis, interior de Minas Gerais, e foi investigado e denunciado pela prática de dois homicídios qualificados naquele Estado, nos quais os corpos das vítimas nunca foram encontrados.
Após o primeiro assassinato, ocorrido em 2001, Geraldo fugiu para os Estados Unidos (EUA), onde foi preso em 2010 pela Interpol junto ao ICE (US Immigrant and Customs Enforcement) com uma arma de fogo e munições. O nome do foragido foi incluído na lista da Difusão Vermelha, da Interpol, após uma segunda tentativa de residir no país de forma irregular.
“Após ser extraditado para o Brasil, o indiciado voltou a praticar o crime de homicídio em 2021. Ele fugiu e estava localizado no município de Canaã dos Carajás, onde utilizava documentação falsa. Com isso, ele também foi preso em flagrante pelo crime de falsidade ideológica”, ressalta o delegado Juliano Teixeira, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DRFRVA).
O investigado foi encaminhado para a Seccional Urbana de Parauapebas, realizou os procedimentos necessários e está à disposição da Justiça de Minas Gerais.
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