O Pix transformou os pagamentos no Brasil com sua agilidade e praticidade, sendo o método de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Essa velocidade da transação, porém, também apresenta os seus riscos. Um erro simples pode fazer com que seu dinheiro caia na conta errada. Em casos de golpes, a situação pode se tornar ainda mais complicada.
Por sorte, o Banco Central (BC) oferece soluções para ajudar os usuários a reverter essas situações. Se você mandou um Pix para o destinatário errado ou foi vítima de um golpe, não é preciso entrar em pânico.
O Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo BC, pode ser acionado para recuperar o valor que foi transferido de forma equivocada ou fraudulenta. O processo pode levar algum tempo, mas as chances de recuperação são grandes.
De maneira prática, se você se deparar com uma situação em que o valor enviado não foi para o destinatário correto, o mecanismo está disponível por até 80 dias após a transação. As instituições bancárias envolvidas no processo serão responsáveis por intermediar a devolução do dinheiro, seguindo os trâmites legais necessários.
Em situações em que o Pix é realizado após cair em um golpe, a situação pode ser mais complexa.
Nesse caso, o primeiro passo é acionar o seu banco, que iniciará uma investigação para verificar se houve fraude. O Banco Central criou o MED para situações como essas em que, se o golpe for confirmado, o valor é devolvido ao remetente em até 96 horas.
Durante a análise, o valor ficará bloqueado na conta do recebedor e o banco do golpista será notificado para esclarecer a origem da transação. Caso a fraude seja comprovada, a devolução é realizada rapidamente.
Contudo, se não houver evidências de fraude, o dinheiro será liberado para quem recebeu o Pix.
De qualquer forma, a orientação máxima é estar atento na hora de fazer o Pix para alguém, prestando atenção em erros numéricos, conferir o nome do recebedor da transferência e, principalmente, estar atento às fraudes.
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