Os servidores da Educação de Marabá estão promovendo paralisação e ato público nesta sexta-feira (23) em frente à Secretaria de Obras, onde o prefeito Tião Miranda despacha diariamente. Os trabalhadores estão mais uma vez revoltados por promessas não cumpridas pelo governo quando do fim da greve, em junho. Soluções que deviam ter saído agora em setembro, estão sendo adiadas para depois das eleições, em outubro, e os sindicalistas não aceitam. Entendem estar sendo enrolados.
Tal qual fizeram durante a greve geral deste ano, os professores estão portando faixas e cartazes com cobranças diretas ao prefeito Tião Miranda e mostram-se revoltados com o “jogo de empurra” dentro do governo.
Segundo Joyce Rebelo, coordenadora do Sintepp, o governo tem se negado a negociar, afirmando que só o fará após as eleições municipais. “Só agora depois de ver a nossa paralização aqui, é que a Semed prometeu negociação para quarta-feira”, disse ao Portal Correio.
Segundo a sindicalista, são 13 pontos em aberto na pauta e para os quais os educadores esperam respostas imediatas, entre eles: os 23,24% do piso salarial, hora-atividade, redução da jornada da escala 12×36, melhoria de estrutura de escolas da zona rural e pagamento de retroativos e enquadramentos de especialização e correção do nível superior pago de forma errada em março.
“O governo Tião Miranda até a presente data não marcou reunião com a entidade sindical e nossa categoria exige o cumprimento do acordo com a retomada das negociações. Por isso, pais, mães e responsáveis nos comprometemos sobre o que foi acordado, no entanto o prefeito Tião Miranda também precisa cumprir a parte dele. Sigamos lutando!”, dizia o material que anunciava a paralização para hoje.
Com informações do Portal Correio
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