A Polícia Civil prendeu Marcela Bittencourth da Silva, em flagrante, em Marabá, na terça-feira (19). Ela estava vendendo rifas falsas da campanha “Natal Solidário”, da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Após denunciada e presa, Marcela, de 43 anos, foi autuada em flagrante pelo crime de estelionato, previsto no Artigo 171 do Código Penal Brasileiro (CPB).
Em poder da acusada foram apreendidos 45 “canhotos” de rifas que ela já tinha vendido pelo valor de R$ 10,00 cada, totalizando R$ 450,00 de golpes já aplicados. Além disso, foram apreendidas também 200 cartelas que ainda seriam vendidas para mais vítimas do golpe. Os valores da premiação das rifas falsas são de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil. Mas obviamente os ganhadores jamais receberiam o dinheiro.
Marcela é morada da Marabá Pioneira e foi flagrada dentro do Partage Shopping Marabá. Ela certamente aproveitou a intensa movimentação no centro de compras para ludibriar consumidores. No momento em que recebeu voz de prisão, Marcela estava vendendo as rifas em companhia de dois filhos menores, de 5 e 10 anos de idade.
As rifas apreendidas pela Polícia Civil foram encaminhadas para o Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” e vão servir de prova material no inquérito policial.
A pena para estelionato é de 1 a 5 anos de prisão. Caso a 2ª Vara Criminal de Marabá entenda que o crime praticado por Marcela se configure como estelionato majorado, como ficou flagranciado inicialmente, a pena, em caso de condenação, pode aumentar em um terço.
A reportagem do CORREIO não teve acesso ao depoimento de Marcela, para saber qual sua versão sobre o que aconteceu. Mas a prisão dela gerou estranheza entre as pessoas que a conhecem, principalmente na Marabá Pioneira, onde ela sempre foi tida como uma pessoa trabalhadora.
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