Desde as 12h40 desta sexta-feira (4), agentes da Polícia Federal estão no Quartel General (QG) da campanha do candidato a prefeito de Parauapebas, Rafael Ribeiro (União Brasil), na Avenida Tubinambá, Bairro Parque dos Carajás.
Por volta de 13h30, uma mulher chegou ao imóvel da operação da PF e chegou a tocar a campainha, mas os policiais saíram à porta e orientou que ela retornasse posteriormente.
A Polícia Federal, que está usando veículos descaracterizados, ainda não divulgou a motivação para busca e apreensão e nem se há algum mandado de prisão contra ele ou outra pessoa.
Todavia, ontem, dia 3 de outubro, O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do 4º promotor de Justiça de Combate a Improbidade Administrativa de Parauapebas, Alan Pierre Chaves Rocha, instaurou procedimento investigatório para apurar os fatos constantes de áudio divulgado na cidade, em aplicativos de conversas, redes sociais e blogs, no qual uma voz atribuída a um secretário municipal relata esquema com objetivo de desviar recursos público para uso nas eleições.
No áudio, o secretário aparece conversando com um interlocutor não identificado, e, revela que uma empresa que presta serviço de informática para o município estaria responsável pelo levantamento de RS 4 milhões para utilizar na prática de boca de urna no dia do pleito – e que seria para beneficiar Rafael Ribeiro.
Como há envolvimento de recursos públicos no episódio, a Promotoria de Justiça de Combate à Improbidade assumiu o comando das investigações, que devem ser concluídas em 30 dias.
O Portal Correio de Carajás solicitou nota de esclarecimento à assessoria do candidato Rafael Ribeiro, mas até o momento não obteve resposta.
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