A morte de Elissandra Silva do Amaral, de 36 anos, registrada no último dia 18, está sendo tratada pela Polícia Civil como mais um caso de feminicídio registrado em Marabá. Inicialmente se pensava que a vítima havia cometido suicídio, mas as investigações da polícia descobriram outra coisa: Dorimar da Silva Rocha, de 36 anos, ex-companheiro da vítima, possivelmente a envenenou. O caso aconteceu em Marabá, mais precisamente no Bairro da Paz, Núcleo Cidade Nova.
O crime começou a ser desvendado quando a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), de Marabá, tomou conhecimento, por volta das 8h do último dia 18, da ocorrência da morte suspeita de Elissandra Silva do Amaral. A morte fora registrada na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Marabá.
Após levantamentos iniciais, verificou-se que a vítima possuía Medidas Protetivas de Urgência em desfavor de seu ex-companheiro Dorimar, em virtude de ameaças sofridas em junho de 2023. Além disso, testemunhas ouvidas indicaram indícios importantes do envolvimento do companheiro na morte dela.
Após solicitar informações do Instituto Médico Legal (IML), a DEAM verificou que a morte aparentemente foi provocada por envenenamento, sendo encontrado na motocicleta de Dorimar o material identificado como veneno de rato. Diante dos indícios, foi dada voz de prisão a ele pelo crime de feminicídio.
De acordo com a família da vítima, depois de se separarem, Elissandra e Dorimar ainda continuaram convivendo porque ambos tinham uma padaria. Mas ele tinha dívidas com ela relativas à venda de uma moto do período em que se separaram.
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